domingo, 26 de abril de 2009

Esperança

E de repente uma alegria súbita me invadiu. A sensação era que tinha confetes em mim. Como se eu estivesse do lado de fora. Paz era um sentimento que se transbordou. Em meio ao caos senti um alívio. Foram segundos, minutos, e talvez uma hora. Sentia a liberdade correr em minha veia e uma força absurda em meu interior. Podia ser tudo, fazer tudo, ter tudo. Leve como uma pluma viajei pela cidade infestada de sombras, visualizei aquilo que de perto parecia o caos. Percebi que de longe existia uma luz, algo estranho pairando sobre alguns deles. Então observando constantemente percebia que tudo era muito além do antes vira. Um olhar vazio se tornava feliz, uma briga se transformava em abraço, no lugar de raiva havia amor e no lugar de solidão havia uma roda de amigos rindo. Seria aquela luz? De vagar desci e observando mais de perto pude ver o que um ser humano poderia causar ao outro. E percebi que me enganara ao entender um dia que ele só poderia causar sofrimento. Existiam vários, e todos eram como crianças, aprendendo com seus próprios erros, se modificando com as boas lembranças. Eram mais fortes do que pensavam e quando recebiam auxilio se tornavam invencíveis. Não enxergavam este milagre, mas podiam senti-lo de alguma forma. E aos poucos perceberam que aos se ajudarem ajudavam a si mesmos. Ao serem felizes contagiavam os que ainda não podiam sentir o milagre acontecer. Formava-se uma corrente, que poderia ser quebrada, no entanto uma luz verde ainda pairava no ar, retomando a corrente. Desci e me juntei a eles.

Um comentário:

Anônimo disse...

confetes ...
esperança ...

=)