domingo, 3 de abril de 2011

Horizonte distante

Distante do horizonte me ponho a correr em direção a luz. Enquanto não faço o que devo e insisto em fazer o que não devo, perguntas e respostas se desencontram. Corro atrás do vento. Às vezes ele me leva a descobertas felizes, momentos de carinho absoluto. Porém, há dias que me leva a tristezas insolúveis, angustia irreparável e dúvidas intermináveis. E tudo o que resta é expor pequenos lembretes hídricos que se esvaem pela pele quente e ressecada. O sonho é o mesmo, a música em notas espaçadas e profundas, o dia chuvoso, a semana de provas e o pensamento de quem perdeu a fé nos relacionamentos humanos. Não há mais lágrimas, não há mais dor exposta, nem palavras, apenas o silencio esmagador, insalubre.. anestesiante. Todos em ninguém. E ainda insistem em machucar sutilmente, rasgar a cicatriz e ferir novamente.

6 comentários:

diogo disse...

bom texto

Emy disse...

Obrigada!=D Faz tempo que não escrevoo.. :P

Diogo disse...

hehehe, vc ja deixou um coments la no meu blog.. escrevo no filosofias de parede, nao pode parar de escrever, tem que escrever, escrever e escrever...

Emy disse...

Nossa, nem lembrava mais.. hauhau tive que ir lá achar.. agora lembrei. Você escreve bem também.
Eu sei que não posso parar, e não quero.. mas digamos que a faculdade que eu faço se tornou parte integrau da minha vida e vem tirando minha subjetividade, que é como eu escrevo...

Diogo disse...

hahahah, sei como é, formo esse ano, então ta ruim ter criatividade tbm.. essa foto e do into the wild nao é?

Emy disse...

Sim, sim.. um dos meus filmes favoritos.. ahuahauahu. Muito bom.