quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Crescendo


Pequena, sensível, amável e sorridente. Era assim a criança que brincava por aqui. Ela sempre me dizia que a vida é um doce. Ou será que era só doce? Ela também costumava dançar e pular sem parar, e quando eu pedia silêncio ela me falava que a vida passava depressa demais para se fazer silêncio.

Um dia encontrei-a triste, encolhida em seus pensamentos. Perguntei o que se passava, então ela me explicou que havia crescido.

Um comentário:

Kafuzinha disse...

Adorei o final... Quando o adulto percebe que deixou a criança morrer... Devia ser proibido matar as crianças internas do nosso ser... da nossa essencia... Acho que a vida fica desgostosa para aqueles que deixaram ela adormecer...
beijos.. te amo