"Os poetas não são azuis nem nada, como pensam alguns supersticiosos, nem sujeitos a ataques súbitos de levitação. O de que eles mais gostam é estar em silêncio - um silêncio que subjaz a quaisquer escapes motorísticos e declamatórios. Um silêncio... Este impoluível silêncio em que escrevo e em que tu me lês." Mário Quintana
domingo, 3 de abril de 2011
Horizonte distante
Distante do horizonte me ponho a correr em direção a luz. Enquanto não faço o que devo e insisto em fazer o que não devo, perguntas e respostas se desencontram. Corro atrás do vento. Às vezes ele me leva a descobertas felizes, momentos de carinho absoluto. Porém, há dias que me leva a tristezas insolúveis, angustia irreparável e dúvidas intermináveis. E tudo o que resta é expor pequenos lembretes hídricos que se esvaem pela pele quente e ressecada. O sonho é o mesmo, a música em notas espaçadas e profundas, o dia chuvoso, a semana de provas e o pensamento de quem perdeu a fé nos relacionamentos humanos. Não há mais lágrimas, não há mais dor exposta, nem palavras, apenas o silencio esmagador, insalubre.. anestesiante. Todos em ninguém. E ainda insistem em machucar sutilmente, rasgar a cicatriz e ferir novamente.
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6 comentários:
bom texto
Obrigada!=D Faz tempo que não escrevoo.. :P
hehehe, vc ja deixou um coments la no meu blog.. escrevo no filosofias de parede, nao pode parar de escrever, tem que escrever, escrever e escrever...
Nossa, nem lembrava mais.. hauhau tive que ir lá achar.. agora lembrei. Você escreve bem também.
Eu sei que não posso parar, e não quero.. mas digamos que a faculdade que eu faço se tornou parte integrau da minha vida e vem tirando minha subjetividade, que é como eu escrevo...
hahahah, sei como é, formo esse ano, então ta ruim ter criatividade tbm.. essa foto e do into the wild nao é?
Sim, sim.. um dos meus filmes favoritos.. ahuahauahu. Muito bom.
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